A Região
Situado em plena área metropolitana de Lisboa, o concelho de Palmela está integrado na Região de Turismo de Setúbal – Costa Azul, ficando uma parte do território concelhio inserido na
Reserva Natural do Estuário do Sado e, uma outra, no Parque Natural da Arrábida.
Ocupada pelos árabes desde o século VIII, Palmela é conquistada em 1147, por D. Afonso Henriques que lhe atribui, em 1185, carta de foral. Como recompensa pelo apoio
militar na reconquista, doa o Castelo de Palmela aos cavaleiros de Santiago. Após várias guerras de conquistas e reconquistas entre cristãos e muçulmanos, Palmela foi finalmente
recuperada durante o reinado de D. Sancho I, inícios do século XIII.
Em 1323, Palmela é elevada a vila, por D. Dinis.
No ano de 1423 é construído o convento mestral para os “Freires de Santiago”, sob a ordem de D. João I, e vinte anos mais tarde, a Sede da Ordem Militar de Santiago
instala-se no castelo de Palmela, até à extinção das Ordens Militares (1834).
O concelho de Palmela está situado numa zona de clima temperado, embora com influências mediterrânicas e atlânticas. As temperaturas médias oscilam entre os 11º, em Janeiro, e os 30º, em Agosto.
Com temperaturas agradáveis e baixos níveis de precipitação, Palmela é um local privilegiado a ser visitado durante todo o ano.
A gastronomia da região de Palmela é também muito apreciada e conhecida em todo o país, nomeadamente os famosos vinhos e queijos – curiosamente, é na Quinta do Anjo que se produz o célebre
queijo de Azeitão -, a sopa de tamboril com poejos, favas à caramela ou o coelho com feijão à moda de Palmela. Na doçaria destacam-se as não menos famosas fogaças. Os suspiros, bolinhos de amêndoa e a
maça riscadinha são também dignos de destaque.